quarta-feira, 10 de junho de 2009

Ecônomia


O copo segue meio cheio
Os mercados continuam celebrando sinais de que a economia global parou de piorar e a fase mais aguda da crise já pode ter ficado para trás. Indicadores de sentimento empresarial e de consumidores continuam a se recuperar em quase todo o mundo. O Índice Bovespa, medido em dólares americanos, teve um desempenho incrível, ao subir 24% (11% devido à apreciação do real) no mês de maio, enquanto o índice Standard & Poors 500, da Bolsa de Nova York, teve uma elevação mais modesta, pouco acima de 5%. Acreditamos que o mercado possa estar exagerando no otimismo. Quando olhamos para fora do Brasil, as evidências apontam para uma retomada de crescimento muito gradual. Internamente, os indicadores de atividade dos primeiros meses de 2009 nos surpreenderam negativamente.

Infração
após uma alta pontual que elevou o IPCA de abril para 0,48%, a inflação deve voltar para a casa dos 0,40%. O efeito da alta de preços de cigarros e produtos farmacêuticos deve se dissipar e aparecer como maior destaque do mês. Olhando um pouco mais à frente, o real apreciado deve continuar ajudando a manter um cenário de inflação muito controlado.

Juros
após uma alta pontual que elevou o IPCA de abril para 0,48%, a inflação deve voltar para a casa dos 0,40%. O efeito da alta de preços de cigarros e produtos farmacêuticos deve se dissipar e aparecer como maior destaque do mês. Olhando um pouco mais à frente, o real apreciado deve continuar ajudando a manter um cenário de inflação muito controlado.
Cânbio
nossa percepção de menor crescimento econômico em 2009 e de uma taxa de câmbio que deve continuar se apreciando nos levou a revisar nossa projeção de Selic de 8,75% para 8,25%, ao final de 2009. E, mesmo que o mercado não acredite, o Copom deve cortar em um ponto percentual a taxa nas próximas reuniões, em 9 e 10 de junho.

om a percepção de que o mundo parou de piorar e se esvaziando o risco de surgir uma nova grande surpresa negativa, o dólar deve gradualmente perder valor em relação a algumas moedas de países emergentes, como o Brasil. Esperamos que o real continue se apreciando ante o dólar no curto e médio prazos.
Fonte:Revista virtual Invista da Unibanco

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