sábado, 14 de março de 2009

Algumas das criaturas mais venenosas da Terra








Esta simples rãzinha é uma das criaturas mais venenosas que existem neste planeta. Segundo a Wikipedia ele é o mais venenoso. O nome da espécie é Phyllobates Terribilis - O “Teribilis” tem um certo sentido de ser, porque o veneno alcalóide desta rã, causa parada respiratória imediata e um único adulto do P.Terribilis tem homobatracotoxina suficiente para matar 20.000 cobaias ou 100 pessoas!

Para se ter uma idéia do veneno, galinhas e cães que entraram em contato com um papel toalha onde o sapo andou morreram.
O veneno P. Terribilis, a homobatracotoxina é extremamente rara na natureza, só sendo encontrada em outros três sapos da Colombia e dois pássaros venenosos de Papua, na Nova Guiné.
Embora mate tudo que eventualmente o coma, o sapo tem como predador principal uma cobra Liophis epinephelus que é bem resistente ao veneno do sapo, mas não totalmente imune.
O veneno alcalóide provém de insetos venenosos que fazem parte de sua dieta. Isso explica porque ao longo do tempo em cativeiro, o P. terribilis perde lentamente seu veneno. A criatura que transmite os alcalóides assassinos para a rã é um besouro da família Melyridae.Para se ter uma idéia do poder letal do veneno deste treco, dois décimos de micrograma desta toxina pode matar um humano em poucos minutos. Cada adulto contém 200 microgramas em sua pele.
Os índios pegam estas rãs com muito medo e passam as pontas das flexas nas costas delas. Depois de esfregadas, as flexas ficam letais por mais de dois anos. Assim, os índios pegam macacos e outros animais com mais facilidade. Para capturar a bizarra rãzinha, o índio tem que ser muito macho e usar uma folha de bananeira como luva de proteção.
Os médicos e laboratórios farmacêuticos estão estudando as moléculas da homobatracotoxina para encontrar um caminho para remédios mais potentes, como relaxantes musculares e anestésicos, uma vez que o veneno da rã teria potencial para dar origem a um anestésico bem mais potente que a morfina.
O P.Terribilis pode ter outras cores, como verde, branco e creme, além da versão amarelo-dourado aí da foto. Ele é encontrado na Colômbia, Bolívia, Equador, Brasil e por toda a área tropical da América do Sul, sobretudo na Amazônia, pois a rã vive em lugares úmidos e com muita chuva e calor.
Outro animal terrívelmente venenoso é a Sea Wasp, também conhecida como água-viva caixa ou vespa do mar. Comum nos mares da Austrália, este é um animal totalmente não agressivo. Ela não precisa ser agressiva. Apenas nada seguindo a corrente, e seus etntáculos invisíveis se espalhando ao redor até que um desavisado peixinho (ou humano) encoste neles.
Quando isso ocorre, os nematócitos - as microscópicas cápsulas de veneno espalhadas nos tentáculos entram em ação.
As glândulas segregadoras do veneno funcionam por contato com os produtos químicos da pele, então se você usar algo tão fino quanto uma meia-calça, já está protegido da picada! É por isso que os sufristas e salva-vidas australianos usam meia-calça nos braços e pernas, já que a mera superfície da meia previne o contato da pele com o tentáculo, evitando a liberação do veneno.
Mas se você não souber desse macete e entrar em contato com o tentáculo, sentirá a dor imediata, o que pode levar a uma tentativa desesperada de nadar para longe. O problema é que os longos tentáculos dessa água viva são praticamente invisíveis e podem se espalhar facilmente. A pessoa em agitação pode eventualmente se embolar nos tentáculos, provocando uma reação que levaria a morte. A ação do veneno é tão rápida (mata um adulto em 45 segundos) e potente que a vítima não tem tempo de nadar para a praia e morre ali mesmo. O veneno deste animal age rapidamente porque a água viva não pode se dar ao luxo de perseguir sua presa. E a natureza frágil do seu corpo poderia correr serio risco se o veneno não paralisar imediatamente seu “almoço”.
Embora seja possível, mortes associadas a vespa do mar são raras. O mais comum é que pessoas tenham partes do corpo severamente “queimadas” pelo contato com os tentáculos. Para isso, há um anti-veneno elaborado a partir do próprio veneno das águas-vivas. O mais difícil é o cara conseguir nadar até a praia para poder tomar o anti-veneno.
O polvo de anéis azuis é um dos bichos mais venenosos que habitam os oceanos. Pequeno, com o tamanho de uma bola de golfe, esta criatura bonita com anéis azuis quase luminosos em seu corpo mata um humano adulto com extrema facilidade e rapidez.
Primeiro você sente náusea. Sua visão fica borrada. Em poucos segundos você já está cego. Em seguida perde o tato. Você já não pode falar ou mesmo engolir. Em três minutos você está paralisado e incapaz de respirar.
A mordida do polvo de anéis azuis pode ocorrer até mesmo quando o mergulhador usa roupas de proteção. A última coisa que você vê são os belos anéis azuis que só ficam visíveis quando o bicho vai atacar. Não há nenhum atídoto conhecido para o veneno deste polvinho. O único tratamento são horas de massagem cardíaca e respiração artificial até o veneno sair da corrente sanguínea. O veneno não é injetado, mas está presente na saliva do animal, que vem de duas glândulas tão grandes quanto o cérebro dele. O veneno da glândula 1 é relativamente fraco e é usado para matar peixinhos, caranguejos e outros animais marinhos de pequeno porte e é relativamente sem risco para o ser humano. Mas em compensação, o veneno da glandula 2, é a defesa do animal contra predadores e é terrívelmente mortal.
Existem duas espécies desse animal. O Hapalochlaena lunulata, que é o maior chegando até a 20cm. E tem o Hapalochlaena maculosa, menor e mais comum, que pesa apenas 28 gramas. Os dois tipos habitam os recifes de coral da Austrália.
Outro bichim do Evil and Twisted, é um tal de Afrur. Trata-se de um inseto que só é encontrado no deserto do Sinai, no Oriente médio. Afrur em hebraico significa terra, sujeira, e o bicho tem este nome porque ele se recobre com a terra do deserto para se camuflar. Por isso é praticamente invisível.
Parente do nosso “Barbeiro”, que transmite a doença de Chagas, o holotrichius innesi realmente é um inseto venenoso, que habita o deserto de Sinai e Negev em Israel. De acordo com este PDf e outras referências especializada sem insetos raros, o Afrur tem um veneno neurotóxico e hemotóxico. Ele se alimenta de sangue como parte do seu processo de amadurecimento.
A criatura é mortal e só foi descoberta pela ciência em 1967 quando um grupo se soldados do exército israelense foi dizimado pelo inseto. Foram encontrados mortos em suas tendas de campanha. Os testes feitos pela Universidade de de Jerusalém determinaram que o veneno de uma víbora local mata um rato em um minuto e alguns segundos. Uma cobaia exposta ao veneno do Arfur, morre em três segundos! Especialistas em toxinas e venenos diversos, afirmam que a mordida de uma serpente é como a mera picada de um mosquito comparada com a potência da toxina deste inseto. O veneno é injetado através de um rostrum usado para perfurar e drenar o sangue que mede um terço do tamanho do bicho. Holotrichius innesi é o nome científico da criatura. Eu custei para achar a foto do puto, mas neste forum um cara diz que é este bicho aí, embora o nome na foto seja Holotrichius Rotundatus, trata-se do holotrichius innesi.
Não há um consenso sobre qual seria a serpente mais venenosa que existe. Mas muitos pesquisadores e biólogos apostam suas fichas na Fiercy Snake, que é uma cobra da Austrália que se alimenta quase exclusivamente de sapos e ratos. Ela não é agressiva contra humanos a menos que se sinta ameaçada. Uma modida com as enormes presas da Fiercy Snake é suficiente para matar mais de 100 humanos adultos ou 250.000 cobaias. Trata-se de um veneno neurotóxico que leva o adulto para o caixão em menos de 45 minutos.
Ela libera uma quantidade enorme de veneno numa boa mordida, podendo atingir 110mg. O veneno da Fiercy é 50 vezes mais tóxico que o veneno da Cobra Indiana (esta cobra chama-se “cobra” mesmo) e 850 vezes mais potente que o da Estern Diamondblack. A Fiercy muda de cor de acordo com a estação do ano, ficando amarela no verão e marrom no inverno. É uma cobra enorme que pode alcançar 2,20 metros quando adulta.
span style="font-weight:bold;">Entre os aracnídeos, em específico as aranhas, uma das mais perigosas aranhas é a “aranha da teia em funil”, a mais venenosa da família Hexatelidae. Morfologicamente, esta aranha lembra a tarântula, que é praticamente inofensiva, embora seu corpo seja um pouco menor. Suas presas (Quelíceras) são absurdamente grandes, podendo penetrar facilmente na pele e até em sapatos macios, o que pode resultar em morte. Uma curiosidade desta aranha é que seu veneno, uma atracotoxina ACTX, é potencialmente letal em primatas (como nós) mas quase não surte efeito em ratos, cavalos, coelhos, porquinhos da índia e também em cães. Acredita-se que o veneno da fêmea seja seis vezes mais letal para os humanos que o veneno dos machos da mesma espécie. A morte pode ocorrer entre 15 minutos e dois dias, dependendo do organismo da vítima.

E a planta mais venenosa?

A mais poderosa das toxinas vegetais é a abrina, encontrada no jequiriti ou jequirité, trepadeira brasileira conhecida também como arvoeiro e jefingo. A abrina provoca a aglutinação das células vermelhas do sangue, formando coágulos e impedindo a circulação corpórea. Ela leva a morte e se você puxar pela memória, vai lembrar que ela é a “planta proibida” que matou o casal de amantes no filme lagoa Azul.

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