sábado, 3 de outubro de 2009

Viajantes étnicas, heroínas e ativistas marcam terceiro dia de desfiles em Paris

O terceiro dia de desfiles da semana de moda de Paris começou com a apresentação da coleção verão 2010 de Issey Miyake assinada pelo estilista Dai Fujiwara, com viajantes que carregam referências de vários lugares colecionando estampas e sobreposição de peças, amarrando tecidos, fazendo combinações improváveis. Destaque para os jeans com estampas localizadas.A coleção de John Galliano para Christian Dior foi uma continuidade da proposta apresentada no desfile de alta-costura da grife. Estruturas, materiais e referências ao universo da lingerie se destacam na coleção, ao lado das jaquetas acinturadas em looks clássicos inspirados em heroínas do cinema. Cores neutras, como preto, cinza e bege, predominam nas peças de alfaiataria e tons mais vivos, como vermelho e Pink, aparecem nos vestidos longos.
Vivienne Westwood levou seu Manifesto (movimento político, social e ambiental promovido pela estilista inglesa) às passarelas de maneira mais explícita. Mensagens como Do it Yourself (Faça você mesmo), alertas sobre mudanças climáticas e outras mais enfáticas como Get a Life (Dê um jeito na sua vida) aparecem nas roupas, que misturam referências de época com peças pop. Até um avental vira vestido, reforçando a mensagem da estilista que incentiva o consumo consciente.

Albert Elbaz intensifica o trabalho de volumes que cria para a Lanvin em impressionantes efeitos drapeados, torcidos que parecem soltos, mas foram milimetricamente construídos. Destaque para o tecido com efeito matelassado e as roupas totalmente cobertas com paetês, parecendo jóias. A cartela de cores foi inspirada em pedras preciosas.

Margin Margiela fez um dos últimos desfiles do dia, apresentando peças que pareciam inspiradas nos elementos terra, ar, água e fogo. Estampas de céu azul e praia aparecem em alguns looks, que depois parecem brotar com flores recortadas no tecido e até nas botas se cano alto. A seguir, a coleção ganha volumes mais rígidos em peças que parecem infladas ou estruturadas e vai ganhando materiais mais rígidos como couro.

Naomi Campbell mostra sua nova coleção para grife brasileira

Naomi Campbell mostra em primeira mão sua nova coleção para a grife brasileira 284. As peças chegaram ontem ao show-room da marca no Hotel Plaza Athénée, em Paris. Compradores de todos os cantos do mundo - até da Malásia - encomendaram suas pecinhas.As roupas, todas inspiradas no closet da top, chegam às lojas brasileiras dia 4 de novembro. E Naomi contou uma outra exclusiva: no próximo dia 24, ela recebe da Universidade de Harvard um prêmio por seus trabalhos filantrópicos. "Não pude fazer faculdade, pois trabalhei muito cedo. Esse prêmio me deixa muito honrada."

Vogue em crise?

Não sei se vocês chegaram a ver, mas no dia 1 saiu um artigo super interessante da Cathy Horynn no New York Times. É um daqueles que tem que ler. O título já é meio auto-explicativo sobre o conteúdo da matéria: What’s Wrong With Vogue (O que há de errado com a Vogue). Daí que Mrs. Horyn levanta uma série de fatores que contribuíram para o estado atual de uma das maiores e mais importantes publicações de moda ever: a Vogue America.Tudo começou com uma carta de uma leitora de San Diego. Dona Anna Wintour, que não é boba nem nada, publicou a reclamação da leitora na última edição de sua revista. Enfim, Kathryn Williams, a autora da carta, dizia com muita propriedade que “poderia fazer um calendário com as garotas das capas da revista, e provavelmente elas se repetiriam ano após ano”. E não é verdade? Quantas vezes a gente já viu a Carol Trentine, ou a Raquel Zimmerman ou então Gwyneth Paltrow na capa? E não precisamos nem ir muito longe, é só olharmos para irmã (ou seria filha?) brasileira da Vogue America. Quantas vezes Isabelli Fontana apareceu na capa da Vogue Brasil?

Por isso que eu super concordo com Kathryn Williams, que segundo Cathy Horyn conseguiu identificar com precisão o problema da Vogue: “a Vogue está ficando datada, estagnada, previsível”. E o que é mais chocante nisso é que está acontecendo apesar da participação de alguns dos melhores editores, fotógrafos e jornalistas do mercado.

Mas mesmo assim, a gente tem que reconhecer o potencial que Anna Wintour tem, né? Ela vem há 20 anos moldando a revista para refletir, como bem disse Cathy Horyn, mudanças no mundo e nas vidas das mulheres. De um jeito muito mais jornalístico do que de edição de moda, Mrs. Wintour vem dando tons bem reais para o conteúdo da revista, até mesmo em matérias meio fantasiosas como as da Grace Coddington e da Annie Leibovitz.

Quem imaginaria que um dia a Vogue ia conter matérias (e não apenas notinhas) relevantes sobre política e esportes. Não vamos esquecer que Anna Wintour chegou até a colocar uma primeira dama (que não tinha nada de semelhante com Jackie O, ou mais recentemente com Carla Bruni) como capa. Que revista de moda já fez ou tinha feito isso até então? Não estou querendo exaltar Mrs. Wintour, mesmo porque não sou lá muito fã dela, mas temos que reconhecer seu trabalho.

Mas também temos que reconhecer que faz muito tempo, mas muito mesmo (acho que desde os anos 90) que não vemos algo realmente chocante na Vogue America. Não é que não vemos nada de interessante ou bonito, bem pelo contrário, mas nada que seja muito incrível mesmo. E também não vemos nada disso na Vogue Paris, que pode ser mais provocadora, ou na Vogue Italia. Tudo começou com uma carta de uma leitora de San Diego. Dona Anna Wintour, que não é boba nem nada, publicou a reclamação da leitora na última edição de sua revista. Enfim, Kathryn Williams, a autora da carta, dizia com muita propriedade que “poderia fazer um calendário com as garotas das capas da revista, e provavelmente elas se repetiriam ano após ano”. E não é verdade? Quantas vezes a gente já viu a Carol Trentine, ou a Raquel Zimmerman ou então Gwyneth Paltrow na capa? E não precisamos nem ir muito longe, é só olharmos para irmã (ou seria filha?) brasileira da Vogue America. Quantas vezes Isabelli Fontana apareceu na capa da Vogue Brasil?

Por isso que eu super concordo com Kathryn Williams, que segundo Cathy Horyn conseguiu identificar com precisão o problema da Vogue: “a Vogue está ficando datada, estagnada, previsível”. E o que é mais chocante nisso é que está acontecendo apesar da participação de alguns dos melhores editores, fotógrafos e jornalistas do mercado.

Mas mesmo assim, a gente tem que reconhecer o potencial que Anna Wintour tem, né? Ela vem há 20 anos moldando a revista para refletir, como bem disse Cathy Horyn, mudanças no mundo e nas vidas das mulheres. De um jeito muito mais jornalístico do que de edição de moda, Mrs. Wintour vem dando tons bem reais para o conteúdo da revista, até mesmo em matérias meio fantasiosas como as da Grace Coddington e da Annie Leibovitz.

Quem imaginaria que um dia a Vogue ia conter matérias (e não apenas notinhas) relevantes sobre política e esportes. Não vamos esquecer que Anna Wintour chegou até a colocar uma primeira dama (que não tinha nada de semelhante com Jackie O, ou mais recentemente com Carla Bruni) como capa. Que revista de moda já fez ou tinha feito isso até então? Não estou querendo exaltar Mrs. Wintour, mesmo porque não sou lá muito fã dela, mas temos que reconhecer seu trabalho.

Mas também temos que reconhecer que faz muito tempo, mas muito mesmo (acho que desde os anos 90) que não vemos algo realmente chocante na Vogue America. Não é que não vemos nada de interessante ou bonito, bem pelo contrário, mas nada que seja muito incrível mesmo. E também não vemos nada disso na Vogue Paris, que pode ser mais provocadora, ou na Vogue Italia.

revistas


Mas isso é outro assunto. O problema é aqui é que a revista, além da previsibilidade e da repetição, está começando a perder seu potencial de conteúdo. Está ficando rasa. Antes a gente podia encontrar ótimos textos, sobre assuntos super interessantes na Vogue. Mas de um tempo para cá, parece que a vida de socialites que a gente nunca ouviu falar e que até nos questionamos se é mesmo importante se preocupar com as histórias delas, vem ganhando maior destaque. Um problema que é super recorrente aqui, né? As vezes a Vogue Brasil vem cheias dessas matérias que parecem ser um relato de amigas. Ou então com matérias que até poderiam ser interessantes, mas que aparecem de forma tão rasa que a gente tem que pensar duas vezes se aquilo realmente é importante ou vale um aprofundamento maior.

Eu só fui ver depois que li a matéria da Cathy Horyn, mas dá mesmo vergonha de ver como a revista está lidando com a recessão. Tudo bem que pode até ter aquilo de o público alvo não sofrer muito o impacto da crise, mas vamos com calma, né? A Vogue América tem uma circulação de 1,3 milhões de exemplares, não é possível que Anna Wintour – que dizem conhecer e prezar tanto pelos seus leitores – não levar em consideração que as pessoas vão sim passar por períodos de escassez de dinheiro e que isso vai influenciar a moda. Será que ninguém vê que se esta posição não mudar a revista vai deixar de ter esse apelo com a realidade e começará a perder a fidelidade de seus leitores?

Sem contar que a revista não muda sua cara e sei lá quantos anos, e parece desconsiderar por completo os impactos e importâncias de internet, das redes de relacionamentos e dos blogs e outras formas de conteúdo on-line.


Enfim, só achei importante falar do assunto aqui, já que dá pano para muita manga. Prometo que mais tarde, depois que botar a vida em ordem desse retorno das férias, continuo a discussão.

Fonte:About Fashion

Aconteceu para quem não ficou sabendo vale a lembrança Fashion’s Night Out


Fashion’s Night Out é uma ação conjunta dos maiores players da moda mundial para combater a recessão e celebrar a força da indústria fashion, incentivando o consumo em tempos de incertezas econômicas e retração do crescimento. Promovido por Vogue a partir de uma iniciativa de Anna Wintour, editora-chefe da edição americana da revista, e Jonathan Newhouse, chairmain da Condé Nast International, e endossado por empresários, lojistas, modelos e estilistas, o evento ocorreu no dia 10 de setembro, quinta-feira, em 13 capitais de três continentes, simultaneamente.

Lily Allen é louca por Chanel

A escolha da Chanel para a garota-propaganda de sua linha Coco Cocoon é a cantora inglesa Lily Allen, fiel cliente das bolsas da grife e presença certa nas primeiras filas de todos os desfiles da marca. A cantora, que se apresentou recentemente no Brasil, conseguiu o feito de deixar o estilista Karl Lagerfeld completamente embevecido.A nova linha da grife fundada na rue Cambon, em Paris, traz o sportswear de luxo, tão forte nesta estação. É um estilo que a própria Coco Chanel adorava, com bolsas tipo shopping-bag, carrinho e boliche. Combina tanto com o pretinho básico – para um passeio mais elegante -, quanto com a boa e velha dupla jeans e camiseta, evidenciando a elegância versátil típica da grife francesa.

As bolsas são feitas em nylon ou pele de carneiro, acolchoadas, em modelos como sacola, bolsa estruturada (tipo boliche), de viagem e também nécessaire e clutch. Todas em versões mini e maxi, em cores que variam entre preto, bege, chocolate, vermelho, cinza e dourado.

De acordo com os porta-vozes da grife, a empolgação de Lily com a coleção foi tanta que ela, conhecida por seus looks hi&lo, ficou com uma peça das fotos. Embora o precinho não seja tão acessível (os valores são a partir de € 750) é esperada grande fila na porta no dia 10 de outubro, quando a coleção chega às lojas.

Li Edelkoort conduz inspiradora palestra no Auditório Ibirapuera, continuação


A pesquisadora de tendências Li Edelkoort passou o dia com a redação de Marie Claire, por quem foi convidada à primeira edição de um projeto que pretende reunir anualmente profissionais de comunicação e moda para refletir sobre a criatividade. O evento chamado Inspiração ocupou em sua primeira edição o Auditório Ibirapuera, em SP, na chuvosa tarde desta terça, 22.Em sua primeira visita ao país, chegou a cidade na segunda, 21, gravou uma entrevista com a estilista Chiara Gadaleta, da marca Tarântula, para seu programa no canal GNT “Tamanho Único”. No dia de sua apresentação, chegou cedo ao local e recebeu a diretora de redação Monica Serino e as editoras de moda Sandra Bittencourt e Camila Lima para almoço leve e um papo bem animado.
“Precisamos pedir pra ligar o ar-condicionado, não quero ninguém dormindo enquanto estiver falando”, divertia-se a hiperativa investigadora do futuro da moda e do consumo. Sempre preocupada com a maquiagem (não largou do batom e pediu pro maquiador reforçar suas sobrancelhas), comentou sobre os principais projetos de seu estúdio de tendências em Paris (com uma filial em NY e uma representante em São Paulo há poucos meses).
Em especial, falou de um projeto que fez para a matriz francesa de Marie Claire, em que estudou a publicação para melhor apresentar ao mercado publicitário sua mentalidade. Este é, por sinal, o conceito que segue em todo seu trabalho de pesquisa. “Números de audiência e circulação não significam mais nada. Dados demográficos já eram, nem gêneros existem mais. Temos que identificar a mentalidade da pessoa dentro do grupo que ela pertence.” Também sugeriu para uma versão brasileira da Marie Claire Maison, caderno francês de design e decoração que ela diz amar.
A primeira palestra rolou às 15h para um grupo pequeno de convidados especiais, sobre como a noção de individualidade perdeu o sentido e como é preciso os comunicadores compreenderem novos envolvimentos afetivos entre as pessoas, sua família e os produtos que consome. Duas horas depois, abriu-se o auditório propriamente dito e para a platéia quase lotada indicou os valores que devem aparecer nas coleções do verão 2011, que só serão desfilados em meados de 2010 e só devem chegar às lojas em dois anos!Seu conteúdo é essencialmente visual, misturando retratos de moda com elementos naturais e objetos de arte para definir formas e texturas abstratas. Deu uma aula de referências não só para a moda mas para todo trabalho criativo, usando o percurso da água - da nascente ao fundo do oceano – para conduzir suas inspiradoras visões sobre o que deve se confirmar nas passarelas, nas vitrines e nas ruas. Nossas impressões sobre o conteúdo das duas palestras você confere na próxima edição da revista. Até o próximo Marie Claire Inspiração em 2010!
Fonte:http://colunas.marieclaire.globo.com

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Convidados discorrem sobre inspirações de Li Edelkoort!! Eu estive lá !

A primeira edição do encontro Marie Claire Inspiração teve a “trend forecaster” Li Edelkoort como estrela do primeiro encontro, apresentando as referências para o verão 2011. O evento teve patrocínio de Electrolux, Intimus e Nívea e vários convidados da moda e da publicidade.

“Design não é apenas a forma, mas também a parte sensorial, a textura, a cor. É este o tipo de informação que buscamos ao entrar em contato com as pontuações de Li e também com nosso público-alvo, para poder criar produtos que atendam cada vez mais às necessidades e vontades das mulheres”, apontou Luis Fernando Zeni Filho, gerente de design da Electrolux, que ressaltou ainda que um evento como esse permite conhecer melhor os anseios das mulheres, principal foco da empresa na criação dos produtos.

Já Maria Laura Santos, diretora de marketing da Nívea, relacionou a posição da empresa com dois dos ensinamentos de Edelkoort: de que é preciso sempre olhar para o futuro, nunca para o passado, e também de que é preciso pensar simultaneamente de forma local e global – estar de olho nos consumidores daqui e também no mercado internacional. “Usamos as explicações da Li como forma de inspiração e antecipação do comportamento dos nossos consumidores”, explicou Maria Laura.
Acima, a DJ Patricia de Jesus, que tocou no coquetel do evento; o estilista Lorenzo Merlino, o PR Helio Calfat e a apresentadora Laura Wie

O estilista Walter Rodrigues diz não acreditar em tendências. “Acredito na inspiração. Tendências são para as grifes de fast-fashion”, determinou. Ele sentou-se entre os cem convidados da primeira palestra, que falou mais de comportamento social, em que Li discorreu sobre as diretrizes que os empresários deveriam seguir para manter-se atualizados. “Assisti uma palestra dela em Paris na semana passada! Fiquei impressionado. Ela nos deu uma perspectiva muito feliz do que será o pós-crise. E eu concordo, acredito que a crise seja apenas financeira e não da criatividade”, romantizou.

Outro que diz não ser muito adepto a tendências, o estilista Lorenzo Merlino acompanha o trabalho de Edelkoort pela revista “View On Colour” – na qual ele diz que muitas peças suas foram utilizadas como referência e que sempre absorve sem muitas regras o que os pesquisadores do assunto têm a dizer. “Nos anos 90, se você não seguia as tendências exatas daquela temporada, o mercado não te aceitava, você estava fora. Hoje as tendências são mais como uma sugestão, e o mercado leva numa boa segui-las ou não”, declarou Merlino. “Acredito que hoje em dia os trabalhos estão divididos entre os estilistas mais autorais, dos quais você vê uma peça e já te remete a eles, e os que seguem as tendências, completou. A tendência para essa temporada? “Minha aposta são as cores, especialmente as cítricas”, afirmou.
Nas fotos, Eduardo Leite (editora Globo), Maria Laura Santos (Nívea) e Fernando Zeni (Electrolux); Eduardo Isula (editora Globo), Michele Oliveira, Priscila Marchezini e Andrea Garcia (Marcolim); Neusi Maria Drigano (editora Globo), José Porto, Regina Madeira, Luciana Serra (F/Nazca), Arlete Sannomiya (Globo) e Juliana Melo (F/Nazca); Alexandre Barsotti (globo) Alice Orlando, Arlete Sannomiya e Mari Maccabelli (Publicis)

Para Tatiana Guimarães, analista de mídia da Ellus, o evento colabora muito para que eles saibam o que o público quer, e com isso possam enriquecer seu manual descritivo de marketing para apresentá-lo em convenções que fazem para seus vendedores e franqueados, explicando, por exemplo, como os vendedores podem absorver as inspirações apresentadas por Li. “Em outubro teremos outra convenção, e estamos ansiosos para apresentar o que vimos aqui para os que trabalham conosco”, confirmou.

A estilista Chiara Gadaleta Klajmic, que conhece a palestrante desde os seus tempos de modelo e da época em que estudou em Paris, contou ter ficado maravilhada após ouvir suas idéias mais de perto ao entrevistá-la para o programa Happy Hour, do GNT. “A entrevista foi toda em francês, e eu gostei muito da parte em que ela fala que a maior tendência é a valorização do indivíduo”, contou. Chiara também ressaltou que uma tendência dos dias de hoje é a volta da televisão como referência forte, papel que antigamente era do cinema. “Gosto da Li porque isso tudo que ela apresenta nos faz pensar. Como, por exemplo, a questão da moda e sustentabilidade, que pretendo trabalhar mais na minha grife”, ressaltou Chiara a respeito de sua marca Tarântula.

Fonte:http://colunas.marieclaire.globo.co

Maquiador brasileiro ensina a beleza de Paul Smith

O maquiador brasileiro Marco Antonio já fez trabalhos para Versace, Armani e Gianfranco Ferré. Em Londres desde 2002, ele fez parte da equipe de Petros Petrohilos para a beleza do desfile de Paul Smith na London Fashion Week. Abaixo, ele descreve para Marie Claire o passo a passo do look.

“O look consiste basicamente de uma pele perfeita e natural com quatro cores diferentes de batons secos: azul-celeste, laranja, verde, e magenta. As cores dos lábios foram definidas para complementar a coleção. Um pouco de definição no olho feita com brilho nas pálpebras. Rímel transparente nas sombrancelhas para penteá-las. Base nas pernas e nos braços para um tom de pele saudável.”

SUZY MENKES Prada: Não tão clara como cristal !!!!!

MILÃO — Com projeções na parede variando de um lustre brilhante a uma praia ensolarada, a coleção da Prada iluminou o verão 2010 de Milão nesta quinta, 25. Pedaços de cristais gotejando dos sapatos, dos vestidos ou como correntes sobre shorts curtos, competiam com estampas da vida como uma praia – uma inesperada combinação típica da moderna porém misteriosa visão de sua fundadora/estilista.
“Praia e antiguidade – high & low – é tudo a mesma coisa,” disse Miuccia Prada no backstage. “É pra ser uma ironia – às vezes nostálgica, como um olhar contemporâneo em antiguidades para aqueles que não entendem a beleza do passado”. Mas este era o olhar esquisito e arrojado da Prada sobre a beleza: mulheres-crianças com gambitos de Bambi, lábios escarlate e cabelos bagunçados jogados pra trás. Elas vieram primeiro em shorts curtíssimos em cinza-aço, jaquetas amplas, às vezes com as barras sem acabamento e um pedaço de tecido solto atrás. Bolsas transparentes de plástico, talvez com fechamentos de cristal, competiam com os sapatos-lustre. As roupas eram tão leves quanto a coleção de inverno foi grossa e pesada. Mas havia do mesmo senso de perigosa sexualidade, quando uma modelo veio em terninho esportivo sob uma capa. O tema de praia foi uma desculpa não tanto pela estamparia de palmeiras e espreguiçadeiras quanto pela esportividade que percorreu a coleção. Tire os brilhos todos – como os vestidos de tela de cristais que fecharam o desfile – e você só teria um top e um par de shorts arredondados.
Este foi uma das coleções mais oblíquas da Sra. Prada, pela descombinação de glamour clássico e roupas que pareciam ao mesmo tempo comuns e inacabadas, o que se tornou um quebra-cabeça. Ficou parecendo que ela, que vinha mostrando roupas para adultas, quis capturar o elusivo momento da juventude.

Fonte:SUZY MENKES, do “International Herald Tribune”, com exclusividade para Marie Claire no Brasil

Montar looks trendy e que traduzam o seu estilo no dia a dia já não é tarefa fácil né? E quando chega o verão\praia, que a gente tem que se virar com 2 peças minúsculas, saída de banho e nem pode usar salto? Bem complicado…

Pois é, essa estação também me apavora pelo fato de eu ser super mão de vaca com saídas de banho e afins. Sempre morro de preguiça de montacións “praianas”! hehe

Pensando nisso, resolvi bolar esse post falando de alguns “atualizadores” legais, que podemos comprar aos pouquinhos ou até adaptar com coisas que já temos e nem lembramos!

•Mix ‘n’ Match! O arô tá curto pra comprar biquínis novos? Super vale dar uma boa olhada na gaveta e tentar fazer combinações com as peças que você já tem! Procure misturar peças lisas com estampadas, lisas em cores diferentes ou até duas de estampas diferentes mas nos mesmos tons!
•Nécessaires divertidas! Todo mundo precisa carregar filtro solar, bronzeador, elásticos de cabelo e lipbalms né? Porque não colocar tudo em uma bolsinha charmosa? Aposte em modelos dourados ou em animal print colorido…
•Ray ban Clubmaster! Ninguém está falando pra aposentar o Wayfarer (adoro o meu!). Mas ,se for investir em um novo modelo da marca, experimente o Clubmaster! É o novo queridinho das celebs…
•Camisetas extra large! Essa é uma opção muuuito legal pra variar as saídas de banho sem gastar muito…ou nada! hehehe Cate uma tshirt podrinha bem grande do boy\pai e se jogue! Se tiver bolsinho melhor ainda viu?
•Lenços! Qual o cabelo que resiste intacto aos poderes do trio maligno sol, vento e mar? Amarrar um lenço bonito na cuca resolve o problema né?
•Sandálias! Levante a mão aí quem não fica tentada quando vê um novo modelo de sandália de borracha? Seja ela Havaiana, Ipanema ou Dupé, é sempre uma delícia renovar a coleção a cada verão! Se ligue nas edições especiais (Farm e Daslu tem modelos lindos!) e fique bem “exclusiva”…
•Esmaltes coloridos! Preciso reforçar? A gente já tá amando há um tempão essa tendencinha de unhas ultra chamativas. Quero um rosa neon urgente!
•Chapéu! Fedoras e cowboys já passaram da validade, mas ainda dá investir em modelos Panamá mais grandinhos (como o da Nicole Richie na montagem) e aqueles bem rycos com abas gigantes…protegem do sol e ainda complementam o look!
•Bijus turquesa! Segundo blogs, revistas e vitrines (ou seja, todo mundo! kkk), as bijus e semi-jóias com pedras turquesa estão chegando com tudo! Aposte em colares longos e anéis grandes…
•Tote bags! Goyard e Vuitton não são opções tão “amyghas”, mas vale se inspirar nesse tipo de modelo na hora de comprar sua beach bag! Amei essas da Jessica Kagan…
•Túnicas! Outra boa escolha pra quem não aguenta mais batinhas. Olha que linda essa túnica que a Blake Lively usou dia desses! Com essa estampa alegre o look não precisa de mais nada né?
•Tecidos diferentes! E pra quem vai investir em um “biquininho” novo, que tal dar uma variada e escolher um tecido diferente? Plush e veludo molhado estão super em alta, olha que ryqueza esse modelo pink da Paola Robba!
Fomte:www.garotasestupidas.com

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Crianças na Moda.

O mercado de moda infantil, está cheio de novidades. No dia 17/10, ele ganha mais uma: a marca mineira Coven, do line-up do Fashion Rio, lança a linha The Little Coven, cuja faixa etária vai do baby aos 10 anos.

De acordo com a proprietária Liliane Reheby, essa primeira experiência partiu de uma carência do próprio varejo: “Veio de uma necessidade minha como mãe. A gente sempre procura algo que seja novo, mas nem sempre encontra. Além disso, o infantil é bem sedutor, as costureiras amam fazer”.

Pra primeira coleção, foram confeccionadas 45 peças, divididas entre masculino e feminino. Um dos destaques é a inclusão dos meninos – afinal, a Coven sempre trabalhou com foco nas mulheres. Liliane ainda salienta que, neste lançamento, as estampas terão o mesmo DNA da linha adulta, mudando apenas a modelagem. “A estamparia partiu do próprio trabalho de pesquisa do ‘adulto’. Já nas próximas, faremos peças mais exclusivas”, explica a empresária. A seção kids da Coven poderá ser encontrada na loja própria em BH (r. São Paulo, 2.159, Lourdes) e em outros 15 pontos de venda na capital mineira.

SEM UMBIGO

Quando eu vi o figurino da Lily Allen no palco do Rock Werchter, lembrei muito de uma frase que ouvi no SPFW ” estômago de fora é tudo”. Estranho eu sei, mas na verdade é que a barriga de fora está menos vulgar ( ou nada vulgar) com a cintura alta que esconde o umbigo e mostra o “estômago” com um top ou miniblusa, o legal é que fica chique, sofisticados, com ar de 50’s e naaaaaaaada de mulher fruta! O desfile do Reinaldo Lourenço teve os melhores “estômagos”,
Fonte:hampagnedascinco.wordpress.com

STREET FASHION WEEK

Os looks das “It Girls” que frequentam as semanas de moda estão sempre atualizados sobre as tendências que tanto falamos por aqui. E entre Milão, Londres e Nova York, escolhi 9 fotos do que eu achei de mais interessante do street fashion week do site da Elle .

Ombros, cintura marcada em vestidos estampados, jaquetas, coletes, boyfriend sizes, ankle boots, oxfords, short, transparência, calça carrots e saruel, franjas… Enfim, não é apenas a passarela que tem algo a nos dizer. Tem muita informação nos bastidores também.


Fonte:hampagnedascinco.wordpress.com

Boyfriend Style

Parece que os looks masculinos invadiram de vez a moda feminina. A ordem é abrir o guarda-roupas do namorado e surripiar calças, camisas, acessórios… É o “Estilo boyfriend”. Começou discretamente e depois de adotado pela Katie Holmes, virou febre.

Ok. Não tem armárido de namorado pra invadir? Não tem problema. Siga algumas regras básicas e arrase por aí no melhor estilo despojado





Fonte:/www.vestemoda.com.br

Por que vestir-se é fácil e parecer bem é difícil?

A evidência está bem lá no seu guarda roupa, exatamente naquele canto.....

Lá estão todas as pobres e órfãs peças, penduradas, limpas, não usadas e não amadas, muitas ainda com a culpa invisível nas etiquetas penduradas que parecem terem sido planejadas para nos lembrar de quanto pagamos por elas ou como elas foram pouco usadas. Estas são as roupas que toda vez que colocamos e observamos nosso reflexo no espelho ficamos desapontadas. Você pergunta a si mesmo, “O que me deu para comprar isso?” Ou “Como pude ser convencida pela vendedora que eu estava fabulosa com isto?



Todos nós somos em algum momento ficamos loucos para comprar algo novo, algo especial, alguma coisa que nos faça sentir maravilhosos! Com dinheiro nos bolsos e um cartão de crédito para consumir com antecipação, nós vasculhamos as lojas atrás daquela peça tão especial, apenas para não voltar para casa com as mãos vazias ou apenas para ter o que fazer no caso, experimentar roupas e preencher nosso desejo de comprar algo.Como resultado nosso guarda roupa gradualmente começa a lembrar uma loja de departamento e na verdade apenas contém uns poucos itens que realmente nos fazem sentir bem e vestimos apenas estas peças a maioria do tempo deixando as outras penduradas no silencio e na escuridão. Comprar torna-se um dever, sucesso uma questão de sorte e encontrar itens que nos façam sentir ótimos parecem ser mais difícil a cada ano.
Por que isto acontece:
•Somos influenciados pela opinião de pais, amigos, namorados, maridos, etc..
•Nós não somos ensinados sobre forma física, as dinâmicas do vestir ou linha e design enquanto crescemos.
•A moda está constantemente mudando, dizendo-nos uma coisa e depois outra.
•Com o tempo nós ficamos imaginando se está ok usar certos tipos de roupas e acessórios.
•Nosso corpo muda de forma através do tempo: gravidez, menopausa, doença, idade, ganho ou perda de peso.
•Estamos sempre ocupados e com menos tempo para procurar pelas roupas e acessórios adequados.
•Nossa personalidade, estilo de vida e valores mudam através do tempo.
•Nós experimentamos mudanças em nossa posição financeira.
•Alguns desenvolvem expectativas pessoais muito longe do razoável.
Ainda bem que estes dilemas podem ser resolvidos de uma vez por todas!

Quando você terminar você terá um guarda roupa que:

•Está cheio de roupas que você gosta e usa
•É uma fonte de inspiração fazendo com que a escolha de cada dia do que vestir seja fácil e interessante
•Contenha cores e estilos que façam você se sentir e parecer ótima e combinem com sua personalidade e que possam ser combinados entre si.
•Acessórios que levantem o visual ou alterem totalmente o look.
•Contém roupas e acessórios que combinam com seu estilo de vida.

O que recomendo;

•Retire as peças que não usa.
•Organize o que sobrou.
•Preste atenção ao seu corpo.
•Veja o que precisa comprar para coordenar com os itens que restaram, o que combina com você e o seu estilo de vida.
•Procure um profissional para auxiliá-lo ou leia sobre moda, linha e design.

Fonte:www.vestemoda.com.br/

Chanel fellings!!


De menina pobre, rejeitada pela familia a estilista de maior sucesso e prestigio da história da moda, Chanel criou um mundo mágico que até hoje orienta nosso senso de estilo. Devorei uma bibliografia de Coco Chanel em um dia (“Chanel, seu estilo e sua vida “ de Janet Wallach) e aprendi um montão de coisas que eu não sabia sobre a vida e as criações da estilista e tenho certeza que vocês vão adorar saber tanto quanto eu,por isso resolvi escrever esse (e provavelmente outros) post contando um pouquinho do que eu aprendi.

´Seu talento não se baseava no extravagante , mas sim no funcional.Onde outros estilistas inpunham, Chanel insinuava. Onde outros estilistas impingiam suas fantasias, ou forçavam restrições, Chanel oferecia libertação, sempre firme na convicção de que as mulheres poderiam ser livres. Sua visão de moda, talvéz por ser mulher e saber do que as mulheres precisavam a levou a criar roupas extremamentes funcionais, principalmente num periodo como o da primeira guerra, onde as mulheres precisaram sair pra trabalhar, se locomover em bondes, ônibus e bicicletas e era inviável fazer isso usando espartilhos ou as saias extremamente justas que vinham até os pés, na moda na época, inicio do século (1913).

Então elas precisavam de roupas que permitissem liberdade de movimento e Chanel deu a elas os confortáveis e impecáveis conjuntos de casaco e saias amplas e mais curtas de jérsey, Certa vez, jantando em um restaurante, comeu demais e partiu as barbatanas do seu espartilho, depois disso jurou nunca mais usar espartilhos e nunca mais usou, nem ela e nem suas clientes, entre elas atrizes , cantoras de ópera, cortesãs, duquezas, nobres… Cada novo problema com que se deparava a conduzia a novas idéias.

Como no periodo da guerra as mulheres não podiam mais usar o carro com motorista para fazer compras quando chovia, precisavam de capas pra se proteger da chuva. Chanel inventou um estilo de capa com revestimento emborrachado, inspirada nas linhas dos casacos dos motoristas, com bolsos grandes e presilhas ajustáveis nos pulsos, originais nas cores azul e rosa, ou básicas em preto e branco. Não preciso nem falar que foi sucesso absoluto! Sempre prática e ligada nos desejos das mulheres e em seus próprios desejos usava seus dons pra atender esses anseios femininos, antes ignorados pelos estilistas da época, homens, que aprisionavam as mulheres em sua moda de linhas rígidas, que tolhiam os movimentos e com isso a liberdade feminina. Gente, como o post já tá gigante, e eu ainda tenho mil coisas pra contar pra vocês sobre as maravilhosas criacões dessa estilista que teve uma vida intensa em todos os sentidos, vou fazer parte II e talvez III desse post!

Fonte:www.vestemoda.com.br

O verão da Osklen!


Semana passada, rolou aqui em Hellcife o lançamento da tão comentada coleção de verão da Osklen! Teve festinha pros “oskleteiros“, mas não pude ir e acabei dando uma olhada nas coisas ontem, bem rapidinho!

Sorte que um vendedor super simpático me entregou o lookbook “Samba” quando eu tava já saindo da loja! eheheh Fiquei um tempão olhando montación por montación e me encantei com o jeitinho que eles traduziram as coisas da passarela direto pra as araras. Tudo bem “garota”, colorido, fácil de usar…e sem perder as referências do desfile, claro”!
Ignorem as cores estranhas do meu scanner + modelo vesga e reparem nos vestidinhos lindos de viver! Tem também umas saias bem fofas com as estampas da coleção, só que as imagens ficaram muito claras e eu não postei…kuén.




Ahhhh….não posso esquecer de falar das mochilas metálicas! ehehehe Lindonas né? Diz que custam uns R$ 399,00 (não lembro exatamente) e estão até com super lista de espera lotada de recifenses fashionistas….

Agora, vocês concordam comigo que seu Oskarzénhho deu uma bela espiada na última coleção de bags do Marc Jacobs?! Não sei se estou exagerando, mas na hora que olhei as mochilas lembrei na hora….




Fonte:http://www.garotasestupidas.com/
Pessoal eu estou mudando meu estilo de postagem agora vou postar mas sobre moda e comportamento bjosssssssss

Li Edelkoort aposta na simplicidade da água


A pesquisadora falou sobre as tendências da moda e o comportamento da sociedade em palestra promovida pela revista Marie Claire

Resumo da Palestra da pesquisadora holandesa de Li Edelkoort, que participei no último dia 22/09/2009, no Auditório do Ibirapuera, esta palestra faz parte de um projeto chamado: projeto Inspiração, da revista Marie Claire, que realizará encontros anuais com profissionais de diferentes áreas para refletir sobre a criatividade.
A pesquisadora iniciou sua palestra falando a respeito do comportamento da sociedade e sua influência na moda, ressaltando, enfática, que “o sofrimento está fora de moda” e que a tendência - depois de períodos difíceis de guerras e crises econômicas - é que os valores do homem estejam cada vez mais relacionados com a vida em grupo e a flexibilidade.
A partir daí ela ressaltou o que deve aparecer nas coleções da primavera/verão 2011: “Na moda, pela primeira vez todas as coleções apontam para a mesma tendência, que é a ideia de leveza, rejuvenescimento e frescor”. De acordo com ela, a água será o tema central, já que representa o início da vida, a pureza e a renovação. “A sensação é de que tudo que suprimimos irá fluir”, completou.
Por meio de um vídeo, Li Edelkoort, apresentou imagens e sons relacionados à água, indo de cascatas e sereias a algas e estuários e tudo mais que abrange esse universo. Fizemos um top ten do que foi abordado no encontro:
O amarelo é o novo rosa, e o azul marinho é o novo preto
Esta é a aposta de Li Edelkoort. O interessante é que esta é uma tendência global, mas que está fortemente relacionada com o clima brasileiro.


O azul em quase todos os tons
Como a inspiração maior é a água, o azul aparece em quase todas as suas nuances. O turquesa relacionado com a cor das piscinas, o marinho inspirado na imagem sóbria dos lagos, o azul royal da paisagem da Grécia, e o azul bebê bem pálido que remete à ideia de inocência.

O folk continua
Seguindo a máxima de que geralmente as tendências vão se sobrepondo e seguem com diferentes referências nas passarelas a cada estação, o folk continuará sendo fonte de inspiração ligada à ideia de resgate da essência, volta às raízes e de simplicidade. Para Li Edelkoort ele volta simbolizado pela figura do rio, local onde camponeses lavavam suas roupas em ambientes rurais e de trabalho de pescadores, trazendo para a moda muito xadrez, jeans lavados e lenços.

Culto ao feminino
Acontece personificado pela imagem da sereia (com formas curvilíneas, peças metalizadas, paetês que remetem às escamas e comprimentos mais longos), das ninfas nas cascatas (com muito branco, tecidos leves e soltos, transparências e rendas), e também na figura das deusas gregas do mediterrâneo (com túnicas, tons pálidos, drapeados, pregas e amarrações).

Os peixes
A partir das imagens do fundo do mar, os peixes servirão como influência tanto para as cores quanto para formas e revestimentos. Aqui surgem cores extremas e radicais e uma tendência para tecidos tecnológicos. Além deles, também aparecem os corais, água-vivas e anêmonas.

Tecidos tecnológicos
Li Edelkoort aposta nos tecidos tecnológicos com aparência de algas marinhas. O aspecto é úmido e brilhante, com textura emborrachada.

O étnico em cena
A textura dos tecidos remete à imagem da terra, da areia e das raízes secas. A água surge enlamaçada e suja, tendo a África como paisagem. Os tons vão das nuances de laranja ao terracota e claro, não poderiam faltar os desenhos e motivos tribais.

Tecidos naturais
A tendência é a predominância do uso de tecidos naturais como o linho e algodão. Ocorre também um resgate de técnicas mais antigas como as pregas, drapeados, anarrugas, casa de abelha e do piquê.

Piscina retrô
Os maiôs e biquínis aparecem maiores, com forte influência dos anos 1950, principalmente no aspecto gráfico, com os poás. As cores são brilhantes e as mais utilizadas são as cores primárias como o vermelho, o amarelo e o azul.

A Amazônia e os pássaros
O cenário da Amazônia com suas folhas, frutas e pássaros serve de inspiração para a moda. Cores vibrantes ganham destaque e os pés aparecem mais cobertos com sapatos mais pesados.

domingo, 27 de setembro de 2009

Dicionário de Moda

ACRÍLICO: fibra artificial sintética, a produção para fins comerciais se iniciou em 1.950, nos EUA. Características: leve,
macio e quente, para o inverno ou frio, macio, semelhante ao algodão e fresco para o verão, apresenta brilho quando tingido
com excelente solidez.
ALGODÃO/COTTON: o algodão constitui uma das principais fibras têxteis de produção, com comercialização e uso em larga escala
mundial. No Brasil, é a principal fibra têxtil, tendo suas fontes de produção localizada nas regiões Nordeste, Sul e
Centro-Oeste do país. As principais características para a produção de fios de algodão de boa qualidade são: o comprimento da
fibra, e a resistência da fibra.
ALONGAMENTO DO FIO: a capacidade de alongamento do fio OPEN END é maior, importante para a malharia, mas problemático ao
acabamento, pois malhas com fios OPEN END tendem a ficar mais largas e necessitam de regulagens especiais.
ANEL, PROCESSO EM: no sistema Anel, podemos ter fios com torção no sentido direito (Z), ou no sentido esquerdo (S). Neste
sistema a torção é realizada de fora da fibra para dentro, o que resulta em um fio mais macio tanto no núcleo, como na sua
superfície.
APLIQUE, BORDADO COM: a máquina de bordar sustenta 15 cabeçotes que podem produzir vários tipos de bordados, um modelo é
aquele que possui o aplique. Este aplique, já na forma do desenho e tecido, pode ser de vários tecidos, como o feltro, por
exemplo. O aplique é posto manualmente depois é preso pelo bordado feito em cima ou ao redor do aplique.
ACETATO: o acetato ou raiom acetato, é uma fibra artificial a base de celulose, obtida por processo semelhante ao da viscose,
utilizada como substituta da seda natural, o consumo do acetato é reduzido, especialmente no caso de aplicações têxteis.
Embora apresentando características gerais similares às da viscose, não reage bem aos processos normais de tingimento,
exigindo a utilização de técnicas especiais. Suas maiores aplicações estão na produção de filtros para cigarros, rendas,
cetins e material de estofamento.
ANARRUGA: tecido com efeito enrugado ou plissado no urdume ou na trama, conseguido através da utilização de fios com
encolhimentos diferentes, muito utilizado em roupas leves para o verão, como blusas, vestidos, etc..
ANTIFIT: modelagem da 501, o primeiro modelo da Levi's. Tem botões ou zíper, adaptada a silhueta do consumidor brasileiro, com
cintura baixa, quadril desestruturado e corte reto nas pernas. Como o nome diz, não é um jeans de caimento perfeito; fica com
pequenas sobras no quadril e cavalo. Tem pontos a favor: o conforto e o estilo
BANDANA: Lenço dos pioneiros do oeste americano.No final da década de 80, entrou definitivamente para o guarda-roupa dos jovens. Sua estampa mistura traços primitivos com motivos de cashmere.É usado na cabeça, amarrando os cabelos, no pescoço e até mesmo como faixa na cintura.
BÁSICO: estilo de vestir. Representa também a linguagem dos tecidos e peças clássicas e comuns nas coleções dos produtores de
tecidos e confecções.
BARBATANA - Pedaço de BARBATANA DE BALEIA ou armação que, no final do século XIX, era inserida em ESPARTILHOS ou SUPORTES para criar a SILHUETA EM S da época. Com o formato de uma longa espátula, mais espessa em cima que embaixo, a barbatana era presa por cordões. Ia desde o busto até a cintura ou até os quadris.
BATIK: tecido muito antigo de algodão, estampado e produzido na Índia e Indonésia. Atualmente, ainda muito utilizado, ele é
estampado com o processo à cera e após pintado a mão, o que lhe confere uma característica original e delicada.
BODY: (em inglês) corpo.
BODY-SUIT: roupa colante, ajustada, que desenha o corpo, ressaltando sensualmente os contornos.
BOTÃO: Peça de variados tamanhos e formas, usado para fechar peças do vestuário, mas que não se rendeu a só essa função. Desde o século XVI , enfeita as roupas e, dependendo do material, acaba virando uma jóia.
BOTTOM: parte inferior. Saia, calça, bermuda, shorts, etc.
BOUCLÈ:
do adjetivo francês bouclè (que forma um anel). É um fio retorcido onde aparecem laçadas e nós, resultando uma
textura crespa.
BRIM: tecido grosso, empregado em diversos artigos, inclusive roupas profissionais, calças, jaquetas, etc.
BUSTIER: que cobre o busto, pode ser curto como um sutiã ou comprido como espartilho.
CALADO: expressão usada para referir-se às peças de tricô, que descreve o acabamento sem costura (sem emenda), quando a peça sai praticamente pronta da máquina.
CALÇAS - Peça externa que cobre o corpo desde a cintura até os tornozelos, com duas partes separadas envolvendo as pernas. De uma forma ou de outra, as calças vêm sendo usadas pelo homem desde a Antiguidade. Os calções do início do século XIX, os KNICKERBOCKERS e as pantalonas são os parente mais próximos das calças modernas. Calças retas que iam até os tornozelos começaram a surgir no início da década de 1800, mas apenas no final do século XIX foram consideradas uma vestimenta aceitável para homens. Embora a atriz Sarah Bernhardt aparecesse usando calças na mesma época, só na década de 20 elas foram usadas normalmente pelas mulheres. Nas décadas de 20 e 30, CHANEL lançou "calças de iatismo", e usavam-se calças (na maioria, largas) para praia e lazer. Na mesma época, calças para a noite, em tecidos esmerados, entraram em moda, e os homens vestiram OXFORD BAGS de pernas largas. Durante a Segunda Guerra Mundial, as mulheres, assumindo o trabalho masculino, usavam calças nas fábricas e nos campos; após a guerra, porém, as únicas calças em moda eram as BERMUDAS , as CALÇAS DE CICLISTA e CALÇAS
DE TOUREIRO, todas usadas em ocasiões informais. A verdadeira revolução das calças ocorreu na década de 60, com a moda UNISSEX, apesar de, até nessa época, mulheres que usassem calças serem impedidas de entrar em restaurantes e de o assunto ser
debatido acaloradamente. Nos anos 70, as regras e atitudes sociais abrandaram-se e as calças de muitos comprimentos e modelos tornaram-se peça aceitável da vestimenta feminina, tanto informal quanto formal. Na década de 80, a batalha da mulher que usa calças foi quase totalmente vencida, embora em alguns segmentos ainda haja resistência à idéia de a mulher usar calça no trabalho. Ver também BOCA-DE-SINO e TERNINHO.
CALÇAS CAPRI - Durante a década de 50, eram calças razoavelmente folgadas que se afunilavam até o meio da canela e que se tornaram traje elegante de verão. Receberam o nome em homenagem à ilha de Capri, na Itália, balneário muito popular na época.
CALÇAS DE CICLISTA - Calças largas que iam até o meio da canela, geralmente feitas com punhos, os quais estiveram em moda durante a década de 50.
CANELADO: possibilita um ajuste perfeito ao corpo, dando liberdade aos movimentos. O ponto de malharia em canelado combina elasticidade e alongamento, proporcionando um bom stretch. Sua textura agrega um visual básico e moderno.
CANUTILHO: Peças de plástico ou vidro que são usadas em bordados e bijuterias.
CARDADO, FIO: o fio cardado devido a não passar pela penteadeira, possui mais fibras curtas, o que propicia uma maior
formação de pilling (bolinhas no tecido) e neps (defeito na regularidade do fio). A aparência também é prejudicada, pois o mesmo possui uma maior irregularidade.
CARDIGAN: casaco ou sweater tricotado, geralmente de lã, sem gola Com ou sem mangas.
CARGO / UTILITY / CARPENTER: são modelos baseado nos estilos dos uniformes de serviço e utilitários. Com base em modelagens amplas e confortáveis dando um efeito de roupa casual.
CASUAL: é o esportivo, básico, descompromissado, descontraído, ocasional.
COTTON/ALGODÃO: o algodão constitui uma das principais fibras têxteis de produção, com comercialização e uso em larga escala mundial. No Brasil, é a principal fibra têxtil, tendo suas fontes de produção localizada nas regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste do país. As principais características para a produção de fios de algodão de boa qualidade são: o comprimento da fibra, e a resistência da fibra.

DÉLAVÉ, PROCESSO:
lavagem estonada com aplicação de clareamento e alvejante químico, deixando o tecido com um visual mais macio que o simples estonado.
DESGASTE LOCALIZADO, PROCESSO DE: são acabamentos feitos peça a peça, com difícil reprodutibilidade entre as peças e efeitos diversos. Existem vários efeitos que se pode obter: o Used (uso de pistola para clarear uma parte determinada), o Lixado
(processo manual de abrasão com lixa na peça bruta para desgastar o tecido em um local específico), o Detonado (efeitos com uso de esmeril dando picotes na peça antes de lavar revelando, depois de lavado, marcas localizadas) e o Bigode (que dá um
efeito imitando as marcações de tanque, feitas manualmente com uso de gabaritos e lixadas com retífica manual).
DESTROYED, PROCESSO: lavagem parecida com a estonagem, porém utiliza mais enzimas que corroem a fibra levemente, deixando um aspecto meio "destruído" justificando assim a palavra destroyed, que no Inglês significa "destruído".
DICRON: é uma malha stretch, elaborada com microfibra e elastano que garantem a maciez e a elasticidade da peça. O diferencial deste produto é o brilho discreto obtido através do uso de um fio iridescente que emite pequenos pontos de luz com o movimento e a incidência da luz sobre a peça.
DRY FIT: conceito utilizado para definir o tecido feito com poliamida e elastano, ou seja, o SUPPLEX que, devido a sua estrutura e a titulagem do fio, proporciona um conforto propício para peças de esporte que exigem uma alta capacidade de transpiração. A peça com o conceito Dry Fit, possui o tecido com capacidade de tirar a umidade do corpo e transporta-lo para fora do tecido. "Dry fit" significa em inglês "Caimento seco", justificando assim seu benefício. Na Cia.Hering estas malhas são a J59 e a J55.
ELASTANO, FIO (SPANDEX): fibra artificial proveniente do poliuretano, mais conhecida comercialmente como LYCRA. Provém da família das fibras químicas que possuem a maior capacidade elástica existente. Seu espichamento é altíssimo o que confere a ele a capacidade de esticar e retornar ao seu estado inicial sem danificações. A Cia.Hering utiliza a melhor lycra existente, proveniente de fornecedores como a Rhodia, por exemplo. O fio de spandex é muito utilizado em roupas que necessitem de movimentos livres (como nos artigos da linha ACTIVE WEAR) e uma alta transpiração, sendo que misturado com tecidos como o algodão, proporcionam conforto, elasticidade, boa transpiração e ótima resistência ao calor e ao frio.
ENZIME WASH: confere aspecto "envelhecido" com bom toque, consiste em uma lavagem enzimática de 60 minutos a 40º C, depois passa por um processo de amaciamento.
ESTONAGEM: processo de lavagem do artigo em tambores que levam junto, as pedras de argila, chamadas de SINASITAS. Durante a lavagem as pedras entram em atrito com o artigo deixando-o com um aspecto "batido", mais "usado". Oferece-se também o aspecto um pouco desbotado e amaciado.
EVASÊ: do francês “évasé” diz-se da peça de vestuário que se alarga para baixo, em forma de cone.
FIAÇÃO: hoje em dia existem vários tipos de processamentos para as fibras naturais e artificiais. Os fios comprados pela Cia.Hering utilizam apenas os processados em "ANEL" e os processados em "OPEN END". O processo de fabricação dos fios influencia diretamente na sua estrutura construtiva, o que fornece aos mesmos, características individuais.
FIBRA:
estrutura de origem animal, vegetal, mineral ou sintética parecida com pêlo. Seu diâmetro não excede a 0,05 centímetros. As fibras são utilizadas, entre outras muitas aplicações, em produtos têxteis, e são classificadas em função de sua origem, de sua estrutura química ou de ambos os fatores.
FIBRAS ARTIFICIAIS: o processo de produção das fibras artificiais consiste na transformação química de matérias-primas naturais. A partir das lâminas de celulose, o raiom acetato e o raiom viscose seguem fluxos diferentes. A viscose passa por banho de soda cáustica e, em seguida, por sub-processos de moagem, sulfurização e maturação e, finalmente é extrudada e assume a forma de filamento contínuo ou fibra cortada. O acetato passa inicialmente por um banho de ácido sulfúrico, diluição em acetona, extrusão e por uma operação de evaporação da acetona. Recentemente foi inventada um novo tipo de fibra que também pode ser classificada com artificial que é o tencel.
FIBRAS NATURAIS: os fibras ou fios naturais são obtidos diretamente da natureza e os filamentos são feitos a partir de processos mecânicos de torção, limpeza e acabamento. Podem ser obtidos a partir de frutos, folhas, cascas e lenho. As principais plantas têxteis são: o Algodoeiro (fibra de algodão), a Juta (para fazer cordas), o Sisal (parecido com o linho), o linho (caule com filamentos rígidos) e o Rami (também muito utilizado como o linho).
FIBRAS SINTÉTICAS: o processo de produção das fibras sintéticas se inicia com a transformação da nafta petroquímica, um derivado petróleo, em benzeno, eteno, p-xileno e propeno, produtos intermediários da chamada 1° geração petroquímica e insumos básicos para a produção destas fibras. O benzeno é a matéria-prima básica da poliamida 6 (náilon 6), que, por sua vez, é obtida pela polimerização da caprolactama (único monômero), enquanto que a poliamida 6.6 consiste na polimerização de dois monômeros: hexametilenodiamina e ácido adípico, que por reação de policondensação formam o "Sal N", e em uma segunda fase a poliamida 6.6 (náilon 6.6).O poliéster cuja matéria-prima básica é o p-xileno pode ser obtido por intermédio de duas rotas de produção: a do DMT (Dimetil Tereftalato + MEG) ou a do PTA (Ácido Terefetálico Puro + MEG: Monoetilenoglicol). As fibras acrílicas e olefínicas (polipropileno), por sua vez, têm como principal insumo básico petroquímico o propeno. Pelas suas propriedades e presença de aminoácidos, as fibras acrílicas são comparadas à lã natural e ocuparam os segmentos de roupas de inverno e de tapeçaria, devido as suas semelhanças aos produtos de lã.Recentemente foi desenvolvida uma nova variedade de fibra sintética, a microfibra.
FIL A FIL: tecido de construção de tela sendo os fios tintos ou seja tanto o fio da trama quanto o fio do urdume são tingidos na mesma cor dando um aspecto de tom sobre tom.
FRUFRU: talvez o ornamento feminino por excelência. Forma onomatopéica de babadinhos franzidos, em geral estreitos.
FUSEAU: (do francês) calça justa e afunilada, cuja linha lembra a de um fuso. A diferença entre uma calça fuseau e uma legging é que na primeira, as pernas tem uma alça de união que fica na sola do pé, enquanto a legging tem o comprimento das pernas até a metade da parte inferior destas, nunca chegando aos tornozelos.
FUXICO: Um trabalho artesanal, feito com retalhos formando uma rodelinha franzida que lembra uma flor.

GALÃO
: São tiras bordadas, sem elasticidade, que aplicadas nas peças dão detalhes de enfeite ou acabamento. O galão mais conhecido é o branco com duas tiras na cor preta (da marca adidas). Muito utilizado em roupas esportivas.
GARMENT DYE: processo de tingimento para artigos confeccionados em fundo pré-tratado, cuja característica dependerá do tipo de corante e procedimento utilizado. Existem o garment dye reativo que dá um aspecto mais brilhante e solidez na cor, e o
garment dye por pigmento que dá o aspecto um pouco mais envelhecido.
GARMENT WASH: processo de lavação para tecidos na cor, com finalidade e pré-encolher a peça e alguns casos melhorar o toque. As peças que sofrem este processo apresentam leves efeitos de marcação nas costuras.
GEL EM RELEVO, ESTAMPA: estampa aplicada com uma camada em relevo de gel incolor (PLASTISOL) o qual dá um aspecto plastificado e meio brilhante na estampa.
GLITTER, ESTAMPA: a malha é estampada em quadro com o glitter na cor desejada e esta estampa leva uma camada de pasta incolor que não sai na lavagem em máquina, pois a pasta incolor a protege.
GOUFRE / JACQUARD: são malhas que apresentam desenhos que são obtidos através de um selecionamento eletrônico das agulhas dos teares.
GRAMATURA: é a massa por unidade de superfície. Sua unidade de medida é gramas por metro quadrado, assim quando se diz que um tecido tem gramatura de 50, quer dizer que ele tem uma massa de 50 gramas por metro quadrado. O tecido pode ser avaliado através da gramatura conforme a tabela anexa, onde "P" é o peso ou massa do tecido.
Godè tecido cortado enviesadamente, na confecção de uma peça de vestuário, principalmente saia.
HIPER DESTROYER: consiste em envelhecer com mais intensidade e maior atrito entre as peças e pedras. Proporciona grande intensidade de clareamento.
HIPER DESTROYER DELAVE: trata-se de stonar para clarear entre as costuras, e após, desbotar. Ou seja, reduz a intensidade da coloração do índigo, deixando seu tom claro.
ILHÓS: Orifício onde se passa uma fita ou um cordão. Feito de metal, plástico ou outro material, normalmente é usado em cintos, como detalhes em bolsas e no bolso do short de praia para a água sair.
ÍNDIGO BLUE: nome do tecido utilizado universalmente para calças jeans. O nome índigo é uma alusão à planta indiana chama INDIGUS a qual continha em sua raiz um corante de coloração natural azul e na época servia de base para tingimentos nas
tribos. Hoje o índigo se define como corante para calças jeans em tons de azul.
INTERLOCK, MALHA: estrutura de malha que devido ao seu entrelaçamento, proporciona ótimo caimento, toque mais firme e agradável.
JACQUARD: complexo método de tecelagem inventado por Joseph J.M. Jacquard no anos 1801-1804. Por meio de um sistema eletrônico, que controla as agulhas de tecimento, muitas configurações podem ser obtidas resultando tecidos com "desenhos"
especiais (não possíveis em teares comuns).
JEANS: denominamos jeans um estilo de confecção, caracterizado pela estrutura reforçada evidenciando rebites e costuras duplas, por exemplo.
JOGGING: do inglês jog (correr em ríitmo de trote). Agasalho (blusa e calça) para fazer esportes (deve ser usado com tênis). Também conhecido como trainning ou abrigo.

: fibra natural, animal, proveniente da tosquia de ovelhas e carneiros. A lã é utilizada desde a idade da pedra, sendo que evoluiu, de uma fibra grosseira na antiguidade, a uma fibra nobre, pela seleção de raças de animais produtores.
LEGGING: tipo de roupa-meia, ou estilo da meia-calça. Fruto do movimento da moda, inspirado nas roupas esportivas, o legging ultrapassou as fronteiras da academia e passou a ser utilizado com amplas camisetas ou bustiers como roupa urbana.
LINHO: fibra natural vegetal, proveniente do caule da planta de mesmo nome, é provavelmente a primeira fibra natural que foi utilizada pelo homem para usos têxteis.
LYCRA ® fibra DuPont Sudamerica S/A: fibra sintética, elástica, resistente à abrasão e com excelentes propriedades de extensão e retração.
LOOK: do inglês (olhar), é o estilo, o resultado da soma de roupa, acessórios, maquiagem e cabelo, que se percebe numa única olhada. Sinônimo de visual.
MEIA MALHA (JERSEY): estrutura mais simples de uma malha. As camisetas da linha World da Hering possuem este tecido e quando aliadas ao elastano, proporcionam ao artigo um ótimo caimento, maior durabilidade e possuem a capacidade de moldarem-se ao corpo em seus movimentos.
MELÀNGE: fio 100% algodão, onde a característica mescla é obtida no processo de fiação, com o tingimento da pluma do algodão.

MERCERIZAÇÃO
: tratamento com hidróxido de sódio concentrado que é aplicado ao fio ou tecido de algodão o qual proporciona um brilho acentuado, maior afinidade com corantes, toque mais macio, maior resistência e maior encolhimento, portanto é um fio (ou tecido) que já foi extensamente beneficiado para proporcionar menos encolhimento nas próximas lavagens. O processo requer um maquinário caro e leva bastante tempo; daí a explicação de ser uma malha mais cara.
MICROFIBRA: o termo microfibra é concedido a fios sintéticos que são formados por filamentos extremamente finos. Estes filamentos podem ser 60 vezes mais finos que um fio de cabelo e 10.000 filamentos de microfibra podem pesar menos que 1 grama. Os artigos de malha produzidos com Microfibras possuem como características, o toque sedoso, vestem muito bem,
encolhimento da peça extremamente baixo, alta resistência, baixo abarrotamento e bom isolamento quanto a vento e frio. As microfibras podem ser de poliéster, poliamida (nylon), acrílico ou viscose.
MICRO MODAL: fibra composta de 100% da mais pura celulose (o liocel). Micro Modal corresponde a todas exigências humanas e ecológicas e é produzida exclusivamente a partir de celulose tratada sem cloro. Micro Modal não contem concentrações de substâncias nocivas, é livre de pesticidas e não causa irritações cutâneas. Tecido de alta maciez, brilho, caimento e transpira quase 50% da umidade. Na coleção, a fibra é utilizada juntamente com o Algodão para elaborar malhas para os artigos underwear, uma vez que provoca a sensação de conforto e maciez altíssimos para um vestuário íntimo e que fica em contato constante com a pele humana.
MIÇANGA: Contas miúdas de massa vitrificada, usadas em bordados e bijuterias.
MODAL BY LEAZING: é a marca registrada da fibra modal pela empresa Leazing. A fibra modal é ecologicamente produzida da celulose encontrada na madeira. Esta fibra possui uma ótima absorção e evaporação de umidade, é parceria ideal para misturas com outras fibras. Os tecidos de modal possuem um toque agradável, macio e proporcionam grande conforto.
MOLETOM, MALHA: estrutura de malha que tem o entrelaçamento feito de tal forma que os fios da malha, no interior, fiquem "flutuantes", ou seja, aliado a um processo de peluciagem ele oferece maior aquecimento do corpo não deixando que o calor se transporte para fora do corpo.

NATURAIS, FIOS
: os fios naturais são obtidos diretamente da natureza e os filamentos são feitos a partir de processos mecânicos de torção, limpeza e acabamento. Podem ser obtidos a partir de frutos, folhas, cascas e lenho. As principais plantas têxteis são: o Algodoeiro (fibra de algodão), a Juta (para fazer cordas), o Sisal (parecido com o linho), o Linho (caule com filamentos rígidos) e o Rami (também muito utilizado como o linho).
NYLON: é o termo aplicado para um produto de origem sintética largamente utilizado em fibras têxteis, que se caracteriza pela sua grande resistência, tenacidade, brilho e elasticidade. Foi desenvolvido nos anos 30 e hoje, Nylon é o nome dado a toda uma família de fios e fibras sintéticas, chamadas de poliamidas.
OPEN END: o sistema OPEN END é hoje o método mais prático para a produção de fios. Este sistema tem um fluxo de máquinas reduzido, e é utilizado na sua grande maioria para aproveitar resíduos de outros sistemas de produção em específico o ANEL. Este sistema apresenta melhores resultados com fibras mais curtas do que o processo em ANEL. Devido este detalhe geralmente as fiações tem uma linha de fio ANEL e outra linha de fios OPEN END, a qual aproveita os resíduos da linha anel.
OXFORD: tecido de construção de tela sendo um fio tinto e um fio cru no entrelaçamento da trama e do urdume, deixando um aspecto na camisa de duas cores (sendo o fundo branco).
OVERSIZED (tamanho exagerado) : é o jeans bem folgado.Suas formas amplas não favorecem as mais baixas (achatam a silhueta) nem as gordinhas (parecem ainda mais gordas). Base extra dimensionada de cintura larga, quadril desestruturado e pernas amplas.
PAETÊ: Do francês pailleté - lantejoula. Pequeno círculo, furado no centro usado em bordados e também em bijuterias.
PANAMÁ
: nome fantasia para tecido em construção de tela 1 x 1 em 100% algodão.
PASSAMANARIA: Conjunto de fitas trabalhadas, trançadas e bordadas, lembra o galão.
PATCHWORK: tecido de qualquer matéria-prima, composto de vários pedaços de tecidos costurados juntos (em geral mais ou menos quadrado), de aspectos ou de cores contrastantes (jacquard, liso, estampado, etc.). A fantasia vem do máximo de cores ou da harmonia das mesmas. Com aspecto semelhante a uma colcha de retalhos é muito usado para vestidos, colchas, cortinas, etc.
PENTEADO, FIO: no sistema penteado o fio passa por um equipamento que se chama penteadeira. Este equipamento tem a função de retirar as fibras mais curtas (antes de se formar o fio) e impurezas como cascas, que são provenientes do algodão e não foram retirados em processos anteriores. Este processo confere um fio de qualidade superior, visto que este é mais limpo, não possui fibras curtas, e é mais resistente. Tem menos Neps, e forma menos pilling na malha acabada. Porém devido à retirada de mais fibras no processo, a perda de algodão para a produção do fio é maior, o que juntamente com a inclusão de mais um equipamento no fluxo produtivo eleva o custo de fabricação e conseqüentemente o preço do fio, sendo este o fator principal para o encarecimento do fio penteado.
PICUETA: acabamento dado a barras, decotes e punhos em artigos de malha que possui um efeito de bordado nas pontas. Esse efeito é produzido através da regulagem da máquina overlock.
PIQUE, MALHA: estrutura de malha com nome originado da França. Possui uma aparência e textura que favorecem as camisas de gola pólo. A Cia.Hering produz um pique que é considerado o melhor em termos de encolhimento no mercado.
PLANO, TECIDO: formado pelo entrelaçamento de fios perpendiculares, ou seja, os fios do comprimento (vertical-URDUME) entrelaçam-se com os fios da largura (horizontal-TRAMA), compondo o tecido.
POLIAMIDA (NYLON): a poliamida, ou nylon; nome comercial pelo qual também é muito conhecido; foi a primeira fibra sintética criada pelo homem. Tem como características a alta resistência, fácil lavagem, resiste ao amarrotamento, baixa absorção de umidade, toque agradável, e secagem rápida. Uma grande vantagem da poliamida (nylon) em relação ao poliéster é o toque mais sedoso e melhor transpiração.
POLIÉSTER: fibra artificial sintética, obtida de processos químicos, derivada do petróleo. O poliéster é caracterizado por ter uma ótima resistência, baixo encolhimento, secagem rápida, resistente ao amarrotamento e abrasão, baixa propagação de chamas. A Cia.Hering possui a malha J53PE, a qual utiliza o fio DTEX 167 f 144 (microfibra), devido ao alto número de filamentos deste fio, ele tem um toque agradável, alta durabilidade e secagem rápida. A principal vantagem quando comparado com as microfibras de poliamida é o custo. Sua desvantagem é o processo de tingimento, o qual requer mais calor e leva mais tempo para ter a cor fixada.
POLYOCELL: o Polyocell é a mistura de três fibras naturais: Lyocel, Modal e o Poliéster. Esta fusão proporcionou um resultado perfeito, ou seja, as três fibras combinadas alcançaram os melhores índices de conforto, durabilidade, estabilidade e tudo isso com fácil manuseio.
POPELINE: tecido de construção de tela com um fio de algodão de menor qualidade que o algodão penteado mercerizado.

QUADROS, ESTAMPARIA EM: processo em que são utilizados quadros para estampar a malha já no molde pronto. Estes quadros são cobertos por vários tipos de pigmentos, dependendo do aspecto que se quer dar. A estampa pode ser Frontal Total ou localizada e pode-se colocar para acabamento, o glitter, o gel em relevo, papel fosco, papel brilhante, silicone, puff ou vários outros tipos de efeitos de pigmentos que a Hering oferece dentro do que é mais moderno e em voga na moda.

RAYON: Rayon é uma fibra química artificial, derivada da celulose. Os tecidos dessa procedência caracterizam-se por serem altamente absorventes, confortáveis, suaves, de fácil tingimento e apresentam um bom caimento. Seus usos são os mais variados,desde a confecção de roupas (vestidos, camisas, calças, roupas esportivas e lingerie, artefatos de cama, mesa, banho e tapeçaria.
REATIVA, ESTAMPARIA: estampa feita com corantes reativos que oferecem um toque mais macio e melhor solidez (resistência da cor no tecido após várias lavagens).
REBITE: Aviamento metálico utilizado para reforço em cantos de bolso e ou para enfeite decorativo. Estão sempre presentes nos reforços das calças jeans.
RESISTÊNCIA DO FIO DE ALGODÃO: a resistência do fio OPEN END é cerca de 20% menor, do que a do fio ANEL. Junto com a regularidade, são os principais fatores para se obter uma boa tecibilidade na malharia.
RETILÍNEA: máquina de malharia por urdume que produz sweater, golas de camisa Pólo, blusas, etc.. geralmente utiliza fio tinto.
RIBANA, MALHA: estrutura feita em teares de dupla frontura, ou seja, uma face da malha é diferente da outra. Estas faces podem ser trabalhadas ou lisas, proporcionam um alto alongamento e elasticidade capacitando desta maneira que o tecido se molde e acompanhe os movimentos do corpo.
ROTATIVA, ESTAMPARIA: estamparia feita em cilindros com o máximo de 6 cores. A malha, ou tecido, já são estendidos prontos para serem estampados pelo cilindro, que através de perfurações milimétricas soltam a cor para formar o desenho desejado em cima do tecido.

SARJA
: construção de ligação do tecido plano, caracterizado pelo pronunciamento da diagonal. Tecido básico e versátil apresenta um excelente caimento, um ótimo aspecto após lavagem e combina com qualquer tipo de clima. É mais utilizada por amarrotar menos do que a tela.
SEDA: fibra natural, animal. É um filamento contínuo formado pelo bicho-da-seda em um casulo. Supõe-se que a seda tenha sido descoberta por volta de 2.640 AC, por uma princesa chinesa.
SINTÉTICOS, FIOS: os fios sintéticos são obtidos através de processos industriais químicos os quais originam polímeros químicos transformados posteriormente em fibras sintéticas. Este fio pode ser constituído por um alto número de filamentos, sendo sua classificação feita através do sistema DTEX (peso em gramas de cada 10.000 metros de fio).
SOFT: foi planejado e desenvolvido com o objetivo de proporcionar ao usuário leveza, mantendo a temperatura do corpo em equilíbrio, garantindo conforto térmico. Indicado especialmente para vestuário de inverno e roupas esportivas.
STONE WASHED: acabamento obtido em peças (artigos) já costurados e tingidos ou estampados, através de lavação industrial das peças na presença de pedras ou enzimas. Resultam artigos com aspecto "usado".
STRASS: Vidro usado na confecção de imitações de pedras preciosas. Muito usado em bijuterias e bordados. Ver Swarovski, cristal.
STRETCH: palavra inglesa que significa esticar. É aplicável a tecido com elasticidade obtida através de filamentos de poliéster texturizado ou de fibras.
SUJOS: apresenta características de peças sujas, stonadas, clareadas e tingidas, onde o corante possui montagem rápida.
SUPER STONE: este processo é utilizado para dar características de envelhecimento, obtido através de atrito mecânico. Permanece o tom escuro.
SUPLEX ® fibra DuPont Sudamerica S/A: é indicado para tecidos esportivos, visto que alia as propriedades das malhas de algodão, confere maciez e flexibilidade a peças confeccionadas, em adição a durabilidade e resistência do nylon (poliamida). Devido ao sistema de texturização a ar, desenvolve um toque parecido com o do algodão, aliado a vantagens das fibras sintéticas. Tecido que proporciona conforto, resistência, caimento e possui uma secagem relativamente mais rápida que outros tecidos.
SUTACHE: Trancinha de seda, lã ou algodão.
SWAROVSKI, CRISTAL: cristais produzidos e lapidados uma a uma industrialmente provêm da Áustria, de mão-de-obra bastante cara, bem como sua importação. A indústria produz em média de 3 milhões de cristais por dia para atender o mercado mundial. Os cristais podem ser aplicados por processos manuais e termocolantes. Os artigos com os cristais podem ser lavados em máquina comum. Nos Estados Unidos também existem estes cristais conhecidos como Rhine Stones, que são um pouco menos encarecidos
TACTEL ® fibra DuPont Sudamerica S/A: tecido 100% poliamida é um tipo de microfibra o qual sua estrutura possui fios texturizados a ar que o capacita ser de alta secagem e alta transpiração. A fibra possui padrão internacional de qualidade dos fios DuPont. O tactel é um tecido que não retém o suor e seca rapidamente quando exposto ao sol.
TAILLEUR - Costume composto de casaco e saia que se tornou popular a partir da segunda metade do século XIX.
TELA: construção de ligação do tecido plano, caracterizada pela simetria da distribuição dos fios na proporção 1 fio por 1 fio (entre urdume e trama). Esta construção em tela plana proporciona uma superfície plana e regular.
TENCEL: nome fantasia da fibra liocel. Fibra celulósica proveniente da polpa de madeira de árvores que são constantemente replantadas e o processo químico utiliza um solvente totalmente reciclável, por isso chama-se de uma fibra Ecologicamente Correta.O liocel representa a grande novidade entre as matérias primas têxteis, possibilita um tecido que alia a resistência do algodão, o toque e a maciez da seda e o perfeito caimento e frescor das fibras celulósicas. A Cia. Hering utiliza a fibra em misturas com o algodão e a lycra, por exemplo, proporcionando malhas com caimento e frescor necessários para a coleção de Primavera/Verão 2002.
TEXTURIZAÇÃO: a texturização é obtida com a união de filamentos contínuos e tem o objetivo de fornecer ao fio, melhor textura e aparência aumentando o aquecimento e a absorção e diminuindo a possibilidade de formação de pilling (bolinhas que se formam sobre o tecido).
TERMOCOLANTE, ETIQUETA: etiqueta pronta que é colocada através de uma prensa térmica. A Hering possui hoje 8 prensas térmicas para atender o número de lote solicitado.
TIGH FIT OU SLIM FIT (caimento justo, apertado): com cintura baixa, tipo Saint-Tropez, marca bem os quadris e tem as pernas justas, com corte afunilado ou reto TOP: do inglês (alto, topo) é a parte de cima de qualquer roupa, miniblusa, jaqueta, camiseta, etc.
TOQUE DO FIO: o toque do fio OPEN END é muito inferior ao dos fios ANEL. Isto ocorre em função das características construtivas descritas acima. O amaciante não consegue a mesma penetração no interior do núcleo do fio, quando comparado com o ANEL.
TRADICIONAL: cintura no lugar e pernas de corte afunilado. Já foi chamada de five pochets (cinco bolsos), três na frente e dois atrás, uma referência à pioneira 501 americana da Levi's. Por seu corte acompanhar as linhas do corpo, costuma vestir bem a maioria das pessoas.
TRANSFER: Aparece de duas formas diferentes, podendo ser em desenhos feitos de strass ou peças pequenas ou imagens em papel especial, mas ambas são passadas para o tecido através de prensa térmica. No primeiro caso derreterá a cola sob o strass e o mesmo colará no tecido, e no segundo, a imagem é passada para o tecido através de sublimação.
TRAMA, FIOS DE: fios horizontais do tecido plano.
TRICOLINE: tecido de construção de tela com a leveza e a resistência do algodão penteado mercerizado, atende a um mercado cada vez mais sofisticado e exigente em tecidos leves, especialmente nos segmentos de camisaria.
TWIN-SET: conjunto, blusa e um casaco de material ou padronagens iguais.

URDUME, FIOS DE: fios verticais do tecido.
USED - objetivo é desgastar a peça. Efeitos localizados COM CARA DE USADO.
UTILITY / CARPENTER: são modelos baseado nos estilos dos uniformes de serviço e utilitários. Com base em modelagens amplas e confortáveis dando um efeito de roupa casual

VELCRO: Usado em roupas utilitárias e esportivas, o velcro é feito de duas tiras , uma forrada com material áspero e outra com material felpudo que se encaixam; com uma leve pressão é muito fácil de abrir.
VINTAGE: clássico, de importância ou qualidade reconhecida.
VISCOSE / MODAL / LYOCEL: fibra artificial de polímero natural, proveniente de celulose regenerada a partir de algodão ou polpa de madeira. As fibras Modal e Lyocell são subcategorias da viscose.
ZÍPER: Criado em 1893, o zíper é o aviamento chave da moda. Em vários tamanhos, larguras e cores, ele está sempre presente em calças, blusas, vestidos, bolsas, sapatos, malas, por toda parte. Tem o invisível que é usado nas peças mais delicadas e quase não aparece realmente. Tem o de plástico, para dar mais colorido às roupas mais alegres. Tem os descartáveis, ideais para as jaquetas; e também tem os de metal em vários banhos, mudando a cor para ouro, ouro velho, prata e outros; não podemos esquecer o de strass que parecem uma jóia.