segunda-feira, 9 de agosto de 2010

José Saramago – Um escritor nunca morre enquanto sua obra continuar viva

O mundo lamentou  o falecimento de José de Sousa Saramago. Nascido no dia 16 de novembro de 1922, em Azinhaga (Golegã – Portugal), o escritor, jornalista, dramaturgo, contista, tradutor, romancista e poeta era reconhecido internacionalmente. Tal perda será lamentada não somente no universo literário, mas também por fãs, admiradores e por autoridades portuguesas e espanholas, como Juan Carlos e Sofia (Reinado da Espanha).

Saramago morreu aos 87 anos por falência múltipla de órgãos, em decorrência de uma leucemia crônica. Ele estava acompanhado por sua esposa Maria del Pilar del Rio Sanches na ilha canária de Lanzarote, onde vivia. Seu corpo será velado tanto na Espanha como em Portugal e provavelmente será cremado.

Saramago produziu muito e sempre durante sua longa e ativa vida, garantindo eterna memória. Por exemplo, seu livro Ensaio Sobre a Cegueira (1995) foi adaptado para o cinema em 2008. O longa foi dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles e foi produzido no Brasil, Japão e Canada.

De sua extensa obra literária, destacamos: Terra e Pecado (1947); Levantando do Chão (1980), O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991); A Caverna (20o1); O Homem Duplicado (2002); Ensaio Sobre a Lucidez (2004); As Intermitências da Morte (2005), A Viagem do Elefante (2008) e Caim (2009).

Tradutor de obras de filósofos como Hegel, Tolstói e Baudelaire, Saramago escreveu também importantes peças teatrais, contos, poemas, crônicas e até literatura infantil – com o livro A Maior Flor do Mundo, publicado em 2001. Entretanto, foram seus romances que lhe conferiram reconhecimento internacional. Além do Prêmio Nobel de Literatura em 1998, o escritor recebeu o mais importante prêmio literário da língua portuguesa: o Prêmio Camões.   Saramago viveu momentos historicamente difíceis, como a Revolução dos Cravos, e foi uma figura controversa no campo político, tendo em vista seu declarado ateísmo e militância no Partido Comunista Português. Apesar disso, a Igreja Católica portuguesa lamentou o acontecimento.  18 de Junho de 2010 já é um dia marcado na literatura mundial e José de Sousa Saramago será recordado por sua profunda contribuição.


Fonte:www.fashionbubbles.com


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